23.10.06

História dos Hot Rods - parte 2


Para exibir seus velozes carros nos lagos, os pilotos competiam numa primitiva forma de drag race.
No começo a organização era muito ruim, as primeiras corridas típicas dos anos 30, eram semi-organizadas. Um grupo se unia, arranjava cronômetros, aceitava inscrições e a corrida acontecia.



Mas ela ficou muito popular e, à medida que mais carros apareciam, ficava perigoso, pois colisões começaram a acontecer. Eles alinhavam uns 10 carros por prova com o pace-car na ponta e largavam em movimento em uma pista de 5 Km. Se você saísse na frente conseguia ter visibilidade, senão ficava dentro da poeira e corria o risco de colidir.
Em 1937 cinco clubes de hot rods formaram o STCA – South Califórnia, para dar ordem ao caos. Rapidamente os membros do STCA criaram novos procedimentos de segurança e elevaram o esporte a um nível profissional.
Em 1932, antes do Ford Bigode se tornar o mais popular nos lagos, a Ford introduziu um motor mais veloz, o V8. O motor levantou ondas nos lagos secos. A nova combinação de motor do Ford Roadster era ideal para correr. Original de fábrica, tinha mais cavalos de força e inovações que o tornariam o carro base ideal para corredores de hot rods, pois além disto, possuía um ótimo chassis onde não eram necessárias muitas modificações. Com um preço acessível, ótimo visual e já sem pára-lamas, era perfeito.




A evolução do esporte de hot rods teria que esperar, pois após a grande depressão, quando os EUA ainda rumavam para a recuperação, a guerra estourou pelo mundo.
Os corredores dos lagos voltaram suas atenções de roadsters envenenados para jipes e tanques. A idéia de corridas futuras ajudou muitos a superar os 4 anos seguintes. Após a guerra, muitos voltaram com o sentimento de recuperar o tempo perdido. Para alguns, isso significava voltar a caçar a velocidade automotiva. Eles levaram os hot rods a um novo nível.



(continua)

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